DISLEXIA - ARTIGO

DISLEXIA
MARIÂNGELA SCARTON

RESUMO
O presente artigo, elaborado através de pesquisas diversas, tem como objetivo descrever a Dislexia apresentando aspectos, tipos, causas, sintomas e diagnósticos bem como possíveis tratamentos e intervenções.
Procura delimitar o papel da psicopedagogia na escola, ressaltando a importância de uma equipe multidisciplinar e de um diagnóstico precoce para tratamento e/ou superação desta dificuldade de aprendizagem
Palavras chave: Dislexia, dificuldade de aprendizagem, tratamento.

1. INTRODUÇÃO

A escolha do tema Dislexia nasceu de observações de crianças em fase escolar e das queixas que pais e professores têm a respeito das dificuldades de aprendizagem apresentadas por seus alunos.
Dentre as dificuldades mais comuns apontadas no ambiente escolar, especialmente na fase de alfabetização da criança, podemos citar aquelas relacionadas à aquisição da leitura e da escrita.
A necessidade de esclarecer alguns pontos básicos referentes a este distúrbio, destacar principais causas e sintomas, possíveis tratamentos e intervenções, chamando atenção para o diagnóstico correto e precoce, evitando acarretar sérias conseqüências na vida de uma criança, impulsionou a escrever o presente artigo.
Na grande maioria das escolas, professores não têm interesse, preparo ou conhecimento necessários para lidar com crianças disléxicas. Esta postura prejudica a aprendizagem acarretando julgamentos e pré-conceitos, cuja conseqüência é tratar os alunos como incapazes, desinteressados ou preguiçosos.
Acreditamos que com as explicações, informações e orientações descritas neste trabalho possamos oferecer maiores esclarecimentos à cerca desta alteração na aprendizagem.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Através das leituras e estudos realizados podemos apontar como principais características da dislexia as dificuldades na leitura, soletração de palavras e compreensão do que se lê.
A dislexia é uma dificuldade de aprendizado que não se caracteriza por uma inteligência anormal, mas proporciona uma capacidade de leitura significativamente menor ao esperado.
Nunes, Buarque e Bryant (2003, p. 10-11) afirmam: “A criança disléxica apresenta uma discrepância acentuada na direção desfavorável, ou seja, sua aprendizagem de leitura e escrita é muito mais lenta do que seria esperado a partir do seu nível intelectual”.
Apresentamos a seguir as definições dos manuais de saúde mental bem como de estudiosos dessa problemática que acarreta angústia a professores, pais e alunos, limitando as atividades das crianças, interferindo no processo de aprendizagem e conseqüentemente gerando um déficit no rendimento escolar.

2.1.Definições
A Dislexia ou transtorno específico de leitura, de acordo com o DSM-lV (1995), pode ser definida como um distúrbio neurológico de origem congênita que acomete crianças com potencial intelectual normal, sem dificuldades sensoriais, com situação educacional oportunizada, mas que não conseguem adquirir ou desempenhar satisfatoriamente a habilidade de leitura ou escrita.
O CID-10 (1993) salienta que dislexia é um comprometimento específico significativo no desenvolvimento das habilidades de leitura, o qual não é unicamente justificado por idade mental, problemas de acuidade visual ou escolaridade inadequada.
Segundo o dicionário Wikipédia, a Dislexia é definida da forma seguinte: “Dislexia (da contração das palavras gregas: dis = difícil, prejudicada, e lexis = palavra) caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração. (...)A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado. A dislexia é mais freqüentemente caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras, na leitura precisa e fluente e na fala. (...) Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras, p. ex. b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, p.ex "ovóv" para vovó. (...) A dislexia, contudo, não é um problema visual, envolvendo o processamento da fala e escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial.”
A Associação Brasileira de Dislexia - ABD define a dislexia como: “Um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração” e ainda descreve a dislexia como não sendo o “resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico”.
Condemarin (1986, p.21) aponta como dislexia a situação na qual “a criança é incapaz de ler com a mesma facilidade com a qual lêem seus iguais, apesar de possuir uma inteligência normal, saúde e órgãos sensoriais intactos, liberdade emocional, motivação e incentivos normais, bem como instrução adequada”.
Segundo este autor “a dislexia é um conjunto de sintomas que podem revelar uma disfunção cerebral hereditária ou adquirida que afeta a aprendizagem da leitura”.
Para Ajuriaguerra (1984, p.89): “Dislexia é uma dificuldade duradoura na aprendizagem da leitura e a aquisição de seu automatismo em crianças normalmente inteligentes, escolarizadas e isentas de distúrbios sensoriais. Estima-se sua freqüência entre 5 e 10% dos escolares.”
A dislexia, portanto, nos é revelada como um transtorno de cunho hereditário, caracterizado por uma dificuldade no reconhecimento e compreensão de palavras escritas. É duradoura e acomete crianças inteligentes e escolarizadas sem problemas psíquicos.

2.2.Tipos
Inobstante existam inúmeras tipologias sobre o tema, no geral os autores apresentam dois tipos fundamentais de dislexia: a dislexia adquirida e a dislexia de desenvolvimento.
Para Vicente Martins (2008) “a dislexia adquirida, como o próprio nome sugere, é um distúrbio adquirido que se caracteriza pela incapacidade de ler ou na deterioração da função de ler, resultante de um acidente vascular cerebral ou traumatismo cerebral.
A dislexia desenvolvimental ou dislexia de desenvolvimento refere-se a distúrbios de leitura e de escrita que ocorrem na educação infantil. Em geral, a criança tem dificuldade em aprender a ler e escrever e, especialmente, em escrever corretamente sem erros de ortografia, mesmo tendo o Q.I. acima da média. “
Já Johnson e Myklebust (1987, p.175-180) classificam a dislexia em Dislexia Auditiva e Dislexia Visual:
A Dislexia Auditiva se caracteriza pela dificuldade em distinguir diferenças e semelhanças entre os sons que se aproximam acusticamente; na dificuldade em perceber os sons no meio de palavras; em análise-síntese, memória e seqüência auditivas.
A Dislexia Visual tem como característica uma incapacidade em diferenciar, interpretar e recordar palavras vista visualmente. Seriam aquelas crianças com dificuldades de discriminação visual de detalhes. Estas crianças têm a dificuldade de representar graficamente ou elaborar mentalmente as palavras, fazem inversões de letras diferentes do ponto de vista da orientação espacial, como d-b, p-q, etc.
Independentemente da tipologia ou classificação doutrinária da dislexia, a conseqüência ao indivíduo é extremamente maléfica, especialmente se não diagnosticada.



2.3.Causas e Sintomas
Os sintomas mais comuns que podemos observar em crianças disléxicas são aqueles relacionados à ortografia, dificuldade na leitura e na compreensão de textos, letra ilegível e dificuldade com a matemática.
De acordo com o artigo publicado no site “10emtudo.com”:
“As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. A dislexia é herdada e, portanto, uma criança disléxica tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico. Diferentemente de outras pessoas que não sofrem de dislexia, disléxicos processam informações em uma área diferente de seu cérebro; não obstante, os cérebros de disléxicos são perfeitamente normais. A dislexia parece resultar de falhas nas conexões cerebrais”.
Para Andrew W. Ellis (1995, p.120): “(...) a suposição geral é que algo na conformação biológica dos disléxicos torna-os o que são. Se um grupo de crianças tem uma boa inteligência geral, visão e audição adequadas, lares e escolarização apropriados e nenhum bloqueio emocional aparente, então pouco existe para retardar sua aprendizagem, exceto uma fragilidade nascida com estes indivíduos”.
Outros problemas de organização, percepção espacial, lateralidade, memória, assimilação e atenção também podem ser indicativos de dislexia.
As crianças disléxicas normalmente trocam, confundem, substituem, invertem e omitem letras no aprendizado da língua escrita e falada.
Laura Monte Serrat Barbosa (2006, p.125-129) define dislexia como “dificuldade para ler uma língua”.Para ela, a dificuldade para ler pode ter causas de origem emocional, cultural, cognitiva, orgânica ou funcional.
Barbosa também relaciona os indicadores de dislexia, apresentados por Visca (VISCA, 1987 apud BARBOSA, 2006, p.125-129), como “sendo os mesmos da disgrafia (dificuldade na escrita), porém no ato de ler”. Quais sejam:


Inversões de letras
de sílabas
de números escola-secola
varanda-ravanda
92-29
Substituições de letras
de sílabas
de palavras
de números gema-gena
morango-mogango
quibe-bife
601-701
Casos especiais de substituições por confusão de sons semelhantes faca-vaca; pote-bote;
gado-cado
por translação prospectiva escola-ecolas;
saúva-úvasa
por translação retrospectiva escola-aescol;
saúva-vasaú
por rotação quando se movimentam letras que possuem desenhos que se diferenciam apenas pela sua posição no espaço rotação em eixo horizontal:
u-n; p-q; b-d
rotação em eixo vertical: p-b; q-d; a-e
rotação em ambos os eixos: h-y

Agregado de letras
de sílabas
de palavras


de números Luís-Louís
vinho-vinhinho
O caminho se faz caminhando-O caminho se faz caminhante caminhando.
1998-19978
Casos especiais de agregado por reiteração de uma mesma letra
por translação prospectiva por translação retrospectiva
Luís-Luììs

toma sopa-tomasopa

me assumi-mea assumi
Omissões de letras
de sílabas
de palavras: parada-parda
camarada-camada
O caminho se faz caminhando-O se faz caminhando.
Dissociação
de palavras cinema- ci nema;
sempre-sem pré
Contaminação

de letras
de sílabas:
de palavras: o homem-o ohomem
caiu no chão-caiuno no chão
havia uma-haviauma

Segundo esta mesma autora, estes sintomas de aprendizagem poderão indicar uma dificuldade específica de aprendizagem, “com causas funcionais de origem neurológica, quando o aprendiz apresentá-los com muita freqüência e intensidade, não sendo mais o momento para o seu processo de alfabetização e não existindo dificuldades cognitivas, de vinculação afetiva e falta ou inadequação no ensino-aprendizagem da língua escrita”.
Precisamos estar atentos aos sinais que a criança apresenta como dificuldade de atenção e concentração, falta de coordenação motora, alterações auditivas e visuais, erros de ortografia, dificuldades de leitura, memória e assimilação da aprendizagem, pois podem indicar a existência de dislexia, não esquecendo, porém que no início da alfabetização as trocas e inversões de letras são consideradas normais dentro do processo de aprendizagem.
É preciso distinguir essas dificuldades das dificuldades disléxicas que são mais profundas, constantes e contínuas. Entre os vários problemas enfrentados pela criança que não aprende a ler e escrever podemos destacar a repetência e a evasão escolar; a solidão e a vergonha; implicações em seu autoconceito e rebaixamento de sua auto-estima; ansiedade e desinteresse; desmotivação e sentimento de incapacidade que atinge os demais aspectos da vida.

2.4. Diagnóstico
Para Ajuriaguerra (1984, p.89) não é possível realizar o diagnóstico da dislexia antes dos 7 ou 7 anos e meio, já que “antes dessa idade não se podem distinguir as más iniciações á leitura e as inaptidões estabelecidas que são as únicas dislexias verdadeiras sobre as quais pode-se atuar através da reeducação.”
De acordo com artigos literários, a dislexia ocorre em crianças com idade média de 10 anos. Ora, sendo a dislexia um atraso na aprendizagem da leitura, não se pode detectar o problema antes da alfabetização.
O diagnóstico da dislexia está relacionado aos sintomas característicos que a criança apresenta. Os distúrbios que mais freqüentemente acompanham a criança disléxica são aqueles referentes à fala, à compreensão da linguagem, à ordem espacial e temporal, à discriminação perceptiva visual e auditiva, ao esquema corporal, à dominância lateral, a incoordenação motora, ao conhecimento de direita-esquerda e à atenção.
É comum a queixa de que a criança não quer saber de estudar, não se interessa, que apresenta problemas de comportamento, que são muito inquietas ou muito paradas. Estes aspectos devem ser relevados para se chegar a um diagnóstico correto.
Segundo VISCA (VISCA, 1987 apud BARBOSA, 2006, p.125) verificamos que: “(...) a dificuldade para ler, observada através de indicadores como troca de letras, omissões, acréscimos, rotações, inversões e outros, não podem ser diretamente diagnosticados como dificuldade específica de aprendizagem (dislexia), sem antes analisarmos o contexto, o momento atual de aprendizagem e a história do aprendiz.”
Verificado baixa no rendimento escolar ou sintomas de dislexia na escola e/ou em casa, deve-se procurar ajuda especializada. O diagnóstico precoce da dislexia é fundamental para que se consiga amenizar ou mesmo superar esta dificuldade.
Uma equipe multidisciplinar formada por psicopedagogo, psicólogo e fonoaudiólogo devem iniciar uma minuciosa investigação acerca dos problemas de aprendizagem enfrentados pela criança para poder chegar á um diagnóstico preciso. Conforme o caso ainda poderá obter a intervenção e parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista, otorrinolaringologista, etc.

2.5. Tratamento e Intervenção
Para o tratamento da dislexia, ressaltamos, é necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar: psicopedagogo com conhecimento teórico e prático sobre este tema, neurologista, fonoaudiólogo, psicólogo e em alguns casos psicomotrista.

Entretanto, não basta à atuação dos profissionais integrantes da equipe multidisciplinar, a família (em especial os pais) tem especial participação para que o tratamento dê resultado. A ajuda em casa é fundamental para o crescimento e sucesso escolar das crianças com dislexia. É importante ajudar a melhorar a auto-estima da criança, oferecendo carinho, segurança, compreensão, elogiando sempre os acertos e valorizando suas habilidades, contar histórias, auxiliar na organização dos seus pertences e dos seus materiais, incentivá-los a ter hobbies, praticar esportes e desenhar. A criança também deverá estar envolvida e esclarecida do tratamento que está recebendo, devendo colaborar e se empenhar no seu sucesso.
No caso dos professores, estes devem procurar entender, não julgar e não rotular as crianças com dificuldades de aprendizagem. No caso da dislexia, saber que esta é uma dificuldade permanente e duradoura, mas que não impede o aluno de ler e escrever desde que receba o carinho, a atenção e a metodologia adequada procurando realizar exercícios com muita atenção e repetição, ajudar no desenvolvimento do vocabulário e na compreensão e fluência da leitura, não esquecendo do lúdico para que a criança sinta prazer no ato de ler e escrever.
Alguns autores sugerem como intervenção a estimulação da “consciência fonológica”. (que em síntese pode ser dita como a capacidade do indivíduo pensar e refletir sobre a própria linguagem, identificar e discriminar sons) em futuros leitores com dificuldades de aprendizagem.

3. O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA

A psicopedagogia, numa atuação preventiva e terapêutica, atua na escola assessorando e esclarecendo a respeito de diversos aspectos do processo ensino-aprendizagem.
De acordo com Nádia Bossa (2007, p.88-89) “a escola é, com efeito, a grande preocupação da psicopedagogia em seu compromisso de ação preventiva. Dedica-se a áreas relacionadas ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, colabora com os planos educacionais e sanitários no âmbito das organizações, atuando em uma modalidade cujo caráter é clínico, ou seja, realizando diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes”.
Para esta autora, a psicopedagogia escolar prioriza diferentes projetos: realiza diagnóstico da escola, busca a identidade da escola, define papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades diante do aprender, instrumentaliza professores, coordenadores, orientadores e diretores sobre novas formas de aprender, realiza reprogramação curricular, implanta novos programas de avaliação, verifica o papel da escola no diálogo com a família entre outros.
“Pensar a escola à luz da psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade”.(BARBOSA, 2007. p89.).
Na escola, o psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não tem como causa apenas deficiências dos alunos, mas que são conseqüências de problemas escolares, como: organização da instituição, métodos de ensino, relação professor-aluno, linguagem do professor, etc.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos observar ao longo do estudo que as pessoas disléxicas são pessoas comuns e capazes que apresentam um distúrbio genético de maior ou menor grau apresentando dificuldades na linguagem oral e escrita.
Precisamos erradicar o preconceito nas escolas buscando maiores informações e esclarecimentos acerca da dislexia para proporcionar crescimento e diminuição do fracasso escolar.
Professores e profissionais do ensino devem buscar aperfeiçoamento e métodos adequados e inovadores para tratar dessas crianças. Conhecer o histórico e as características, suas necessidades e habilidades. Apresentar possibilidades que minimizem as problemáticas, bem como, alternativas pedagógicas, diminuindo ansiedades e ampliando o rol de ações didáticas.
É preciso compreender o diferencial de cada um, acreditar nas potencialidades humanas, dar condições para que os alunos cresçam dentro do seu processo de aprendizagem.
Não podemos negar a existência das dificuldades apresentadas pelos alunos, mas precisamos ser capazes de proporcionar o crescimento, atenuando os obstáculos e acreditando, sobretudo que todos podem aprender.
Deste modo, o fundamental é identificar o problema precocemente através da atuação do psicopedagogo, viabilizar instrumentos de aprendizagem facilitada, buscar orientação multidisciplinar, oferecer formação continuada aos profissionais da educação, inovar os métodos de ensino e equipamentos em sala de aula com o intuito de orientar e incentivar corretamente a criança a levar uma vida normal apesar da dislexia ou outros distúrbios relacionados a aprendizagem que possam aparecer.

REFERÊNCIAS

1. NUNES, Terezinha; BUARQUE, Lair & BRYANT. Dificuldades na aprendizagem da leitura: Teoria e Prática. São Paulo, Cortez, 2003.p.10-11.
2. DSM-lV- Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.
3.CID-10. Classificações de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto Alegre, Artmed, 1993.
4. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dislexia - acesso em 22/10/2009.
5. http://www.dislexia.org.br/ - acesso em 22/10/09.
6.CONDEMARIN, M – Dislexia – Manual de Leitura Corretiva, Porto Alegre, Artes Médicas, 1986.p.21.
7.AJURIAGUERRA, J de – A Dislexia em Questão: dificuldades e fracassos na aprendizagem da língua escrita, Porto Alegre, Artes Médicas, 1984.p.89.
8 http://br.monografias.com/trabalhos3/dislexia/dislexia4.shtml - acesso em 23/10/09.
9. JOHNSON D. J. – H. R. MYKLEBUST – Distúrbios de Aprendizagem, São Paulo, Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1987. p.175 a 180.
10.http://www.10emtudo.com.br/artigos_1.asp?CodigoArtigo=69&Pagina=2&tipo=artigo- acesso em 23/10/09.
11. ELLIS, Andrew W. Leitura, Escrita e Dislexia: Uma análise cognitiva, Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. p. 120.
12.BARBOSA, Laura M. S – Psicopedagogia: Um diálogo entre a psicopedagogia e a educação, Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, 2006.p.125 a 129.
13.Idem obra referência [7].
14.http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?pid=S1413-85572004000200015&script=sci_arttext – acesso em 26/10/09.
15.BOSSA, Nadia A. – A Psicopedagogia no Brasil.Contribuições a partir da prática, Porto Alegre, Artmed,2007.p.88-89.

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